Incursão israelense na Faixa de Gaza divide território palestino e intensifica bombardeios contra o Hamas

O exército israelense anunciou que sua incursão terrestre na Faixa de Gaza resultou na divisão desse território palestino em dois. De acordo com o porta-voz do exército, Daniel Hagari, as forças israelenses cercaram a cidade de Gaza, resultando em uma Gaza ao sul e uma Gaza ao norte. Essa ação ocorreu em meio a bombardeios significativos contra o movimento islâmico Hamas.

A incursão terrestre, que começou no domingo (5), é uma escalada do conflito entre Israel e Palestina, que já dura uma semana. O objetivo declarado das forças israelenses é enfraquecer a capacidade militar do Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.

No entanto, a incursão terrestre tem gerado preocupação por parte da comunidade internacional, que teme um aumento no número de vítimas civis e uma escalada ainda maior do conflito. O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu um cessar-fogo imediato e um retorno às negociações de paz.

Enquanto isso, os ataques aéreos e terrestres continuam causando estragos em Gaza. Segundo as autoridades palestinas, mais de 180 pessoas foram mortas, incluindo dezenas de crianças, e mais de 1.200 ficaram feridas desde o início dos confrontos.

Do lado israelense, pelo menos dez pessoas foram mortas, incluindo dois soldados, segundo as autoridades.

A comunidade internacional tem se pronunciado contra a violência e pede um fim imediato dos ataques. Vários países já ofereceram mediação para tentar negociar um cessar-fogo, mas até o momento não houve avanços significativos.

Enquanto isso, o impacto do conflito na população civil continua a crescer. Hospitais em Gaza estão sobrecarregados e enfrentam escassez de suprimentos médicos. Além disso, milhares de pessoas estão sendo deslocadas de suas casas e muitas estão sem acesso à água potável e energia elétrica.

A situação humanitária é grave e requer uma resposta urgente da comunidade internacional. A escalada do conflito entre Israel e Palestina demonstra mais uma vez a urgência de encontrar uma solução duradoura para o conflito, que coloque fim ao sofrimento das populações envolvidas.

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