O jornalista estava dirigindo seu carro, acompanhado pelos membros de sua família em outro veículo, quando o incidente ocorreu. O Exército de Israel, por meio de seu porta-voz Daniel Hagari, informou que o ataque foi uma resposta a um disparo de míssil antitanque que matou um civil israelense, mas não especificou o local exato do incidente.
Essa região de fronteira entre Líbano e Israel tem sido palco de frequentes trocas de disparos entre o exército israelense e o movimento libanês Hezbollah desde o início da guerra entre Israel e Hamas, que começou em 7 de outubro devido a um ataque sangrento do movimento islamista palestino em solo israelense.
No mês passado, outro jornalista, Issam Abdallah, da Reuters, perdeu a vida em circunstâncias semelhantes no sul do Líbano, enquanto seis pessoas, incluindo dois profissionais da AFP, ficaram feridas. As autoridades libanesas responsabilizaram Israel por essas mortes.
Desde o início do conflito, 81 pessoas foram mortas no Líbano, incluindo 59 combatentes do Hezbollah, de acordo com levantamento da AFP. No lado israelense, as autoridades relatam a morte de seis soldados e um civil.
É lamentável que a guerra entre Israel e Hamas tenha resultado em mais uma tragédia para um jornalista, que, além de perder sua irmã e netos, também ficou ferido. Esses eventos trazem à tona a necessidade de um diálogo pacífico e uma solução diplomática para o conflito, a fim de evitar mais perdas humanas e sofrimento para as pessoas envolvidas. A comunidade internacional precisa atuar de forma mais incisiva para buscar uma solução justa e duradoura para essa guerra.