Dentre as reações, a Arábia Saudita se manifestou condenando a fala do ministro israelense, afirmando que ela reflete a penetração do “extremismo e da brutalidade” no governo de Netanyahu. A declaração de Eliyahu foi feita em resposta a uma pergunta sobre a possibilidade de uso de armamento nuclear, na qual ele afirmou que o uso de uma bomba do gênero era “um caminho”. Além disso, ele também declarou que oferecer ajuda humanitária aos habitantes de Gaza era um “erro” e que não existiam “não-combatentes” no território palestino.
Porém, o governo israelense se apressou em negar as alegações do ministro. Através das redes sociais, afirmaram que suas declarações não eram baseadas na realidade e que Israel opera de acordo com os mais elevados padrões do direito internacional para evitar ferir inocentes. O ministro da Defesa, Yoav Gallant, também desacreditou as afirmações de Eliyahu, chamando-as de “infundadas”.
Em meio a toda essa polêmica, o líder da oposição israelense, Yair Lapid, pediu a demissão do ministro, alegando que sua presença no governo coloca em perigo a população e os objetivos da guerra contra o Hamas. Yair Lapid escreveu em suas redes sociais que “a presença de radicais no governo põe em perigo a nós e aos objetivos da guerra: derrotar o Hamas e resgatar todos os reféns”.
Diante da repercussão, Amichai Eliyahu voltou a se manifestar pelas redes sociais, defendendo suas declarações como metafóricas e afirmando que é necessária uma resposta forte e desproporcional ao terrorismo, deixando claro aos seus apoiadores que o terrorismo não vale a pena.
Essa polêmica envolvendo o ministro israelense e suas declarações sobre o uso de uma bomba nuclear na Faixa de Gaza tem gerado repercussão internacional, com países árabes condenando suas declarações e líderes da oposição israelense pedindo sua demissão. Resta aguardar as próximas medidas e declarações das autoridades envolvidas nesse caso.
