Rapaz tem pescoço cortado por linha de pipa com cerol em Gravatá e alerta para ato criminoso

Na tarde de ontem, um jovem escapou por pouco de um grave acidente envolvendo uma linha de pipa com cerol. O incidente ocorreu no bairro do Cruzeiro, nas imediações do GAMR. A vítima, que preferiu não se identificar, utilizou as redes sociais para relatar o ocorrido e afirmar que teve sorte de não ter sido fatalmente atingido.

Segundo o relato do rapaz, ele estava caminhando quando de repente sentiu uma forte queimação no pescoço. Ao verificar sua mão, percebeu que estava ensanguentada e constatou que havia sido atingido pela linha cortante da pipa. Ainda abalado pelo susto, o jovem ressaltou que não conseguiu identificar quem estava soltando a pipa com cerol, mas se comprometeu a acionar imediatamente a polícia caso presencie novamente essa prática criminosa.

É importante ressaltar que esse não é um caso isolado. Recentemente, uma mulher também foi vítima de um ataque semelhante na mesma região. Ela conduzia uma motocicleta pela rua Primeiro de Janeiro, no bairro do Cruzeiro, quando foi atingida por uma linha de cerol. Para evitar um acidente mais grave, a mulher se viu obrigada a se jogar do veículo em movimento. Felizmente, ela escapou apenas com algumas escoriações, mas poderia ter enfrentado consequências mais graves.

O uso do cerol nas linhas de pipa é uma prática perigosa e ilegal. Trata-se da mistura de cola com vidro moído, que torna a linha extremamente cortante e pode causar ferimentos graves e até mesmo a morte. Além disso, o cerol representa um risco para motociclistas, ciclistas e pedestres, que podem ser surpreendidos por essas linhas cortantes enquanto transitam pelas ruas da cidade.

As autoridades competentes devem intensificar a fiscalização e reforçar a conscientização sobre os perigos do cerol. A população também precisa se mobilizar, denunciando os responsáveis por soltar pipas com linha de cerol e protegendo sua própria segurança. É fundamental que todos estejam atentos e evitem áreas onde essa prática seja comum.

É lamentável que casos como esses ainda ocorram, colocando em risco a integridade física e a vida das pessoas. Ações de conscientização, fiscalização e punição são indispensáveis para coibir essa prática perigosa e garantir a segurança de todos.

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