Essa será a primeira visita de Raisi à Arábia Saudita desde que os dois países restabeleceram suas relações diplomáticas em março deste ano. Vale ressaltar que as nações estavam em um período de distanciamento de sete anos.
A Cúpula será organizada pela Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), um grupo que conta com a participação de 57 países e tem sede na cidade de Jidá, na Arábia Saudita. Ela ocorrerá um dia após uma reunião de emergência da Liga Árabe.
Raisi e o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed bin Salman, tiveram sua primeira conversa telefônica no dia 12 de outubro. Ambos os líderes têm demonstrado apoio à causa palestina e durante a chamada telefônica discutiram sobre a necessidade de acabar com os crimes de guerra contra a Palestina.
É importante destacar que tanto o Irã, aliado próximo ao Hamas, quanto a Arábia Saudita não reconhecem Israel regularmente.
Antes do conflito, a Arábia Saudita estava discutindo com os Estados Unidos a possibilidade de normalizar as relações com Israel. Essas negociações, no entanto, foram suspensas, conforme informou um funcionário saudita à AFP em meados de outubro.
A presença de Raisi nessa cúpula é de grande relevância, pois mostra que o Irã está buscando uma maior participação nas negociações e discussões sobre a questão israelo-palestina. Além disso, a reunião em Riade pode ser uma oportunidade para um diálogo direto entre as partes envolvidas, o que pode contribuir para um possível avanço na resolução do conflito.
Os olhos do mundo estarão voltados para essa cúpula e a presença de Raisi na Arábia Saudita marca um marco importante nas relações diplomáticas entre os países. Resta agora aguardar os desdobramentos desse encontro e como ele poderá impactar no cenário do Oriente Médio.