Para o ano de 2024, a projeção do Produto Interno Bruto (PIB), que significa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, é de 1,5%. Já para 2025 e 2026, o mercado financeiro prevê uma expansão do PIB de 1,9% e 2%, respectivamente.
No entanto, os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a economia brasileira já está superando as projeções. No segundo trimestre deste ano, houve um crescimento de 0,9% em comparação com os primeiros três meses de 2023. Em relação ao mesmo período do ano passado, a economia cresceu 3,4%.
O acumulado do PIB nos últimos 12 meses é de 3,2%, e no primeiro semestre deste ano, a alta acumulada foi de 3,7%.
Quanto à inflação, a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é considerada a inflação oficial do país, se manteve em 4,63% para este ano, de acordo com o Boletim Focus. Para 2024, a estimativa subiu de 3,9% para 3,91%. Já para 2025 e 2026, as projeções são de 3,5% para os dois anos.
É importante destacar que a estimativa para 2023 está acima do centro da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,25%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Segundo o Banco Central, no último Relatório de Inflação, há uma chance de 67% de que o índice oficial supere o teto da meta em 2023. A projeção para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, mas ainda dentro do intervalo de tolerância.
A taxa básica de juros, conhecida como Selic, é o principal instrumento utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação. Atualmente, a Selic está fixada em 12,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O Copom já realizou três cortes nos juros no primeiro semestre deste ano, e a expectativa do mercado é que ocorram novos cortes nas próximas reuniões, com uma redução de 0,5 ponto percentual. Porém, em um comunicado divulgado na semana passada, o Copom alertou que pode alterar o tempo dos cortes, caso as condições se tornem mais desafiadoras.
Em relação à taxa de câmbio, a previsão do mercado é que o dólar encerre este ano em R$ 5 e em R$ 5,05 no final de 2024.
É importante ressaltar que as projeções do mercado financeiro podem variar ao longo do tempo, de acordo com os acontecimentos e as condições econômicas do país e do mundo. Portanto, é sempre necessário acompanhar as atualizações e análises dos especialistas para entender as tendências e possíveis impactos na economia.
