Famílias de israelenses sequestrados pelo Hamas pedem ação dos Estados Unidos, em meio a ataque brutal e crise de reféns.

Na terça-feira, 7 de março, o drama das famílias dos israelenses sequestrados pelo movimento islâmico palestino Hamas ganhou destaque em uma coletiva de imprensa no Congresso dos Estados Unidos. O presidente republicano da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, participou do evento e deu voz às famílias dos reféns, que compartilharam a angústia de aguardar por notícias de seus entes queridos.

Doris Liber, cujo filho Guy Iluz foi baleado e sequestrado durante um festival de música, expressou sua dor ao afirmar que “cada dia é como uma eternidade” e que não pode mais esperar. Por sua vez, Yonatan Lulu Shamriz falou sobre a situação de seu irmão Alon, que foi sequestrado enquanto morava em uma fazenda coletiva na fronteira com Gaza.

O ataque perpetrado pelo Hamas resultou em mais de 1.400 mortes em Israel, a maioria civis, e no sequestro de 240 pessoas. Esse incidente desencadeou uma campanha de bombardeios contra o território palestino, governado pelo Hamas desde 2007.

Em meio à coletiva de imprensa, os representantes republicanos e democratas no Congresso expressaram solidariedade em relação à situação das famílias dos sequestrados. Ambos os lados concordaram que não seria o momento adequado para discutir um cessar-fogo enquanto os reféns não fossem libertados. Além disso, houve uma discussão sobre a aprovação de mais ajuda militar para Israel, que é um importante parceiro dos Estados Unidos.

Na semana anterior, a Câmara dos Representantes liderada pelos republicanos aprovou um pacote de ajuda a Israel no valor de US$ 14 bilhões. No entanto, o pedido do presidente democrata Joe Biden de incluir mais recursos para a Ucrânia e outras prioridades foi ignorado. O líder do Senado, controlado pelos democratas, recusou-se a aceitar o projeto de lei e, caso necessário, Biden ameaçou vetá-lo.

Diante desse cenário desafiador, o Congresso dos Estados Unidos tem desempenhado um papel crucial ao discutir medidas de apoio às vítimas do sequestro e aos esforços de cessar as hostilidades provocadas pelo Hamas. A comunidade internacional também tem acompanhado de perto as evoluções desse delicado impasse e a pressão diplomática e humanitária sobre o Hamas tem sido intensificada.

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