O mundo tem acompanhado a escalada da violência e tem buscado um cessar-fogo, porém, até o momento, sem sucesso. O Hamas deu início ao ataque mais grave já realizado contra Israel no dia 7 de outubro. Com ações sem precedentes, o grupo realizou ataques por terra, mar e ar, incluindo um festival de música, invasões de kibutzim e sequestros de reféns. Essas ações resultaram na morte de centenas de civis israelenses.
No mesmo dia, Israel declarou guerra ao Hamas e deu início à Operação Espadas de Ferro. Os ataques intensos à Faixa de Gaza, onde estão localizadas as bases do grupo, têm sido incessantes desde então. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu exterminar o Hamas, afirmando que o grupo “pagará preço sem precedentes”. As ações de Israel incluem bombardeios diários, bloqueio total da região e convocação de reservistas.
A crise humanitária se intensificou com a violência do conflito, atingindo hospitais, escolas e abrigos de refugiados em Gaza. A falta de água, comida, remédios, energia, internet e combustível tem sido relatada por organizações humanitárias e pela população local. Embora Israel tenha autorizado a entrada de ajuda humanitária em caminhões procedentes do Egito, especialistas argumentam que o volume é insuficiente.
A comunidade internacional tem apelado por um cessar-fogo imediato para que os civis possam receber socorro e serem retirados da região do conflito. O Conselho de Segurança das Nações Unidas se reuniu várias vezes para discutir a situação, porém, não chegou a um consenso sobre uma ação a ser tomada. Durante os 31 dias em que esteve à frente do Conselho, o Brasil liderou tentativas de acordo entre os países-membros, mas as propostas de resolução foram rejeitadas.
Apesar da pressão internacional, Israel se recusa a encerrar os bombardeios na Faixa de Gaza e condiciona o cessar-fogo à libertação de todos os reféns pelo Hamas. A situação continua a se deteriorar, com ambos os lados sendo acusados de crimes de guerra. A esperança por uma resolução pacífica e um fim para esse conflito violento no Oriente Médio permanece distante.