Localizada em Porto Alegre, a Ceitec é a única fábrica de chips e produtos de microeletrônica na América Latina, e Paim ressaltou sua importância estratégica na indústria 4.0, que engloba a automação industrial e a integração de diferentes tecnologias. O senador destacou que o governo federal poderia fomentar a empresa ao adquirir o chip usado na emissão de passaporte ou mesmo junto aos Correios.
Paulo Paim enfatizou o papel fundamental da Ceitec em projetos de fabricação de circuitos integrados, chips, módulos e etiquetas de identificação por radiofrequência para diversas aplicações. Ele mencionou que a empresa fabrica oito tipos de chips para mais de uma dezena de diferentes aplicações, nos segmentos de identificação logística e de patrimônio, identificação pessoal (chip do passaporte), identificação veicular, identificação de animais, cartões de telefonia e de meio de pagamento de chips de terceiros. Além disso, desenvolve projetos de pesquisa de ponta na área de saúde, para a detecção precoce de câncer e exames mais rápidos e baratos.
O senador ressaltou que a Ceitec representa uma oportunidade para o Brasil adquirir conhecimento científico, tecnológico e produtivo, que até então está concentrado em apenas alguns países. Ele destacou a relevância disso em um setor que tem passado por uma significativa transformação tecnológica nos últimos anos, impulsionada pelo amplo uso de chips semicondutores em componentes eletrônicos.
Além disso, Paim mencionou que a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou que a empresa receberá um investimento de R$ 110 milhões em 2024. Essa injeção de recursos reforça o compromisso do governo com a Ceitec e seu potencial para impulsionar a tecnologia e a inovação no país.
