O senador alertou para um possível prejuízo para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, que já enfrentam defasagem salarial. Ele ressaltou a importância de preservar as gratificações existentes e expressou receio sobre possíveis lacunas nos textos que seriam votados, enfatizando a necessidade de clareza para evitar reduções salariais indesejadas.
Izalci Lucas também destacou a queda no prestígio dos salários em Brasília, afirmando que a fama de que a cidade oferecia os melhores salários já não condiz com a realidade atual. Ele reforçou que qualquer modificação que dê margem à interpretação de redução salarial é inaceitável.
O senador também fez menção às mudanças no processo de votação de medidas provisórias, apontando que as indicações dos membros das comissões mistas temporárias para emissão de pareceres para a conversão das MPs em leis não são mais feitas pelas comissões mistas temporárias. Ele protestou contra o regime de urgência que substituiu as medidas provisórias, devido à falta de indicação de membros pela Câmara dos Deputados.
Portanto, o pronunciamento do senador Izalci Lucas refletiu a preocupação com a votação do projeto que aborda a Lei Orgânica Nacional das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros, destacando a importância de garantir a manutenção dos salários e evitando possíveis lacunas nos textos que poderiam resultar em reduções salariais indesejadas. Ele também chamou atenção para as mudanças no processo de votação de medidas provisórias, tornando o Senado um mero validador de propostas.