Senadores e companhias de energia discutem proposta de reajuste médio de 44,41% na energia elétrica no Amapá em audiência pública.

Senadores e representantes do setor de energia se reuniram nesta terça-feira (7) na Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado para discutir o polêmico reajuste médio da tarifa de energia elétrica no estado do Amapá. A proposta de aumento tem causado grande preocupação entre os consumidores e a população em geral, uma vez que, enquanto no restante do país o percentual de reajuste varia entre 15% e 25%, no Amapá o aumento médio pode chegar a 44,41%.

A audiência pública, realizada a pedido do senador Lucas Barreto (PSD-AP), foi um espaço para que as partes interessadas pudessem apresentar seus argumentos e discutir possíveis alternativas para minimizar o impacto do reajuste. Durante o encontro, foram discutidos diversos aspectos técnicos e econômicos relacionados à proposta, incluindo as justificativas das empresas de energia para o aumento e os possíveis impactos na economia e na qualidade de vida da população.

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Representantes das companhias de energia presentes na audiência ressaltaram a necessidade de reajustes para garantir a sustentabilidade do setor e a continuidade dos investimentos em infraestrutura. Segundo eles, o aumento nos custos de geração e distribuição de energia elétrica justifica a necessidade do reajuste e é fundamental para assegurar a qualidade e a confiabilidade do fornecimento de energia no estado.

Por outro lado, senadores e representantes de entidades de defesa do consumidor manifestaram preocupação com o impacto do aumento nas contas de luz dos amapaenses, especialmente em um momento de crise econômica e instabilidade social. Para eles, é fundamental buscar alternativas que possam minimizar o impacto do reajuste sobre as famílias e as pequenas empresas, sem comprometer a viabilidade econômica das empresas de energia.

A audiência na Comissão de Infraestrutura foi apenas o primeiro passo de um amplo processo de discussão sobre o reajuste da energia elétrica no Amapá. O tema deve continuar sendo debatido no Senado e na sociedade, à medida que são estudadas possíveis soluções para conciliar os interesses das empresas de energia e dos consumidores. A expectativa é de que novas audiências e discussões públicas sejam realizadas nos próximos meses, visando encontrar um consenso que atenda às necessidades de todas as partes envolvidas.

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