Temporal em São Paulo causa oito mortes e deixa 200 mil sem energia, mas não há previsão de novos vendavais

No último dia 3, um forte temporal atingiu o estado de São Paulo, deixando um saldo trágico de oito mortes, incluindo uma vítima que estava internada após ser atingida por uma árvore em Ibiúna, e não resistiu aos ferimentos. Além disso, quatro pessoas morreram por conta da queda de árvores em Osasco, Suzano e na zona leste da capital paulista. Outro óbito foi registrado em Ilhabela, devido ao naufrágio de uma embarcação, e em Limeira e Santo André, por desabamentos.

As Defesas Civis estadual e municipais, juntamente com o Corpo de Bombeiros, receberam mais de 2 mil chamados em ocorrências em 40 cidades. Apesar disso, ainda não há previsão de novas tempestades e vendavais para os próximos dias. No entanto, cerca de 200 mil pessoas na capital e 23 municípios da região metropolitana seguem sem energia, de acordo com a concessionária Enel, que estima a normalização total da rede apenas na terça-feira (7).

A falta de energia acabou afetando o abastecimento de água em alguns pontos mais críticos da região. A Sabesp pediu que os consumidores economizem água até que a situação se normalize, principalmente nas localidades de Cotia, Jandira, Vargem Grande Paulista, Pirapora do Bom Jesus e Osasco, onde os reservatórios estão em recuperação. Além disso, 25 escolas estaduais estão sem energia, sendo 14 na capital e 11 no interior do estado, o que levou a Secretaria de Estado da Educação a disponibilizar o conteúdo das aulas pelo Centro de Mídias.

Nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) Prof. Edson Galvão, em Itapetininga, e Mairinque, as aulas serão remotas, da mesma forma que na Etec de Piraju e na Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Sorocaba, que terão aulas online até sábado (11), de acordo com informações divulgadas pela pasta. Em meio a essa situação conflituosa, é necessário que as autoridades e concessionárias atuem rapidamente para minimizar os impactos causados pelo temporal e garantir que a população afetada recupere o acesso a serviços essenciais como água, energia e educação.

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