Um dos suspeitos, de 20 anos, já foi preso, e a delegada revelou ter identificado o segundo suspeito. Além disso, a dona da residência onde o crime aconteceu também foi presa, apesar de não estar em casa no momento do crime. No entanto, o celular dela teria sido usado pela filha para guardar o material gravado com imagens do estupro. A polícia também apreendeu dois adolescentes que estavam na mesma residência onde a vítima sofreu o abuso sexual, e encontrou imagens do ato.
A delegada afirmou que não há dúvidas sobre a participação dos dois jovens, de 20 e 22 anos, no estupro coletivo, e ressaltou a gravidade do crime. O estupro coletivo é considerado um crime grave, com pena prevista de até 30 anos de prisão em caso de condenação. Os dois menores apreendidos responderão por armazenamento de imagens de cenas de sexo envolvendo criança ou adolescente.
A vítima foi ouvida na Deam por uma policial especializada no atendimento de vítimas de abuso. O caso foi transferido para a Deam, que está conduzindo as investigações. Nessa terça-feira, a delegada solicitou à justiça a prisão temporária de um dos suspeitos, e o pedido foi atendido.
A delegada reforçou que não houve brincadeira no crime, e que a vítima não tinha condições de se defender, pois estava desacordada. Segundo Mônica Areal, o segundo suspeito tem 22 anos e já respondeu por crime de receptação.
A polícia já identificou que a adolescente sofreu o estupro coletivo em uma casa no Bairro Vila de Cava, em Nova Iguaçu. A residência seria o local onde mora uma amiga da vítima. A polícia segue investigando o caso.
