Exército ucraniano acusa Rússia de atirar míssil em embarcação civil, matando piloto e ferindo outros quatro no porto de Odessa

O exército ucraniano acusou a Rússia, nesta quarta-feira (8), de disparar um míssil contra uma embarcação civil que se aproximava de um porto na região de Odessa, no sul do país, matando o piloto do porto e deixando outros quatro feridos.

Segundo o comando sul do exército ucraniano no Telegram, “Continuando com o terror contra a navegação civil, o inimigo disparou, insidiosamente, um míssil antirradar Kh-31P em direção a um dos portos da região de Odessa a partir de um avião”. O míssil atingiu a estrutura de um barco civil da bandeira liberiana, resultando em três membros da tripulação, cidadãos filipinos, feridos, um deles hospitalizado.

O ataque ocorre após o acordo de exportação de grãos apoiado pela ONU, que terminou em julho, e que intensificou a atividade militar e os ataques entre Kiev e Moscou na região. A escalada de tensões entre Ucrânia e Rússia resultou no anúncio por parte da Rússia de que qualquer barco que entrasse nos portos ucranianos poderia ser considerado um alvo militar em potencial.

A ONU lançou um alerta em relação à situação, pedindo para que ambos os países evitem ações militares que possam resultar em um agravamento da situação. A organização também manifestou preocupações com a segurança das embarcações civis na região.

Os líderes dos países foram pessoalmente cobrados pela ONU para que busquem uma solução pacífica para as tensões na região do Mar Negro. A comunidade internacional se mantém atenta às movimentações entre os dois países e à possibilidade de um conflito armado.

Diante do crescente clima de tensão entre Ucrânia e Rússia, é fundamental que ambos os países busquem um diálogo para evitar novas escaladas e a perda de vidas humanas. Enquanto isso, a comunidade internacional precisa continuar acompanhando de perto a situação e buscando maneiras de mediar um eventual conflito entre as nações.

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