Os conservadores, que têm maioria na Câmara dos Representantes desde janeiro, acusam Biden de ter usado a influência do seu pai, o então vice-presidente de Barack Obama, em benefício de seus negócios no exterior, especialmente na Ucrânia e na China. Essas acusações são negadas categoricamente pelo presidente.
A comissão de investigações da Câmara dos Representantes alega ter rastreado o dinheiro e coletado evidências que mostram como Joe Biden sabia, estava envolvido e se beneficiou dos esquemas de tráfico de influência da sua família. O chefe da comissão, James Venha, afirmou em um comunicado que o objetivo é interrogar o filho e o irmão do presidente sobre essas provas.
Por outro lado, os democratas criticaram fortemente a investigação, afirmando que não existe irregularidade por parte do presidente. A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, declarou que a investigação está se arrastando há um ano e não revelou nenhuma irregularidade, simplesmente porque não existe.
Embora a investigação tenha poucas chances de resultar em um impeachment, ela pode representar um problema para a Casa Branca antes das eleições presidenciais de 2024, na qual Joe Biden é candidato a um segundo mandato. Essa polêmica pode abalar a reputação do presidente e impactar sua candidatura à reeleição.
Ao enfrentar a perspectiva de um novo escândalo envolvendo sua família, Joe Biden terá que lidar com o desafio de manter sua credibilidade diante da população americana e garantir que sua liderança não seja prejudicada por essas acusações. A situação política está acirrada e a batalha entre democratas e republicanos promete continuar intensa nos próximos meses.