Em entrevista coletiva, Magarão explicou que os militares atuarão em conjunto com órgãos como a Receita Federal e a Polícia Federal, utilizando cães farejadores e armamentos leves. A meta é reforçar a segurança e combater o transporte de drogas e armas, sem atrapalhar a rotina dos aeroportos nem interferir no direito de ir e vir dos passageiros. Ele também salientou que, até o momento, não foram registradas apreensões ou autuações.
A atuação da Aeronáutica se limitará à área interna dos aeroportos, enquanto a fiscalização dos acessos e do entorno continuará a cargo de outros órgãos, como a Polícia Militar. Atualmente, o efetivo total é de 600 homens, mas a Aeronáutica não descarta convocar tropas de outros estados, caso necessário, uma vez que a GLO tem duração de seis meses.
Os militares realizam revezamento em equipes de cem homens para manter a segurança tanto nas áreas restritas quanto nos saguões dos aeroportos. A medida foi autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ocorrerá até 3 de maio de 2024, abrangendo ações de prevenção e repressão ao crime organizado. No Porto do Rio, a Marinha também está atuando contra o tráfico de drogas, utilizando um efetivo de 1.900 militares.
Em suma, a operação tem o objetivo de garantir a integridade dos militares e combater atividades ilícitas nos aeroportos, sem prejudicar a operação regular das unidades aeroportuária. Portanto, a presença da Aeronáutica nos aeroportos é fundamentada na defesa da ordem e da segurança nacional.