Policiais federais prendem suspeitos de organização de atos terroristas no Brasil

Nesta terça-feira (8), a Polícia Federal realizou a prisão temporária de dois suspeitos de participação em uma organização de supostos atos terroristas no Brasil. As identidades dos detidos não foram divulgadas, e as prisões ocorreram no estado de São Paulo. A operação, denominada Trapiche, visa também investigar indícios de recrutamento de outras pessoas para a execução de atos extremistas.

Além das prisões, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, sendo sete em Minas Gerais, três no Distrito Federal e um em São Paulo. Os mandados foram expedidos pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte. Caso as suspeitas sejam confirmadas, os investigados poderão responder pelos crimes de constituição ou integração em organização terrorista, bem como pela execução de atos preparatórios de terrorismo. As penas previstas para esses delitos podem totalizar 15 anos e seis meses de prisão.

Vale ressaltar que ambos os crimes estão previstos na Lei de Terrorismo (Lei nº 13.260, de 2016). De acordo com a legislação, eles são considerados hediondos, inafiançáveis e o cumprimento da pena, em regime fechado, independe de condenação definitiva (trânsito em julgado).

As investigações e a atuação da Polícia Federal evidenciam a preocupação das autoridades brasileiras com a prevenção e repressão de atos terroristas em território nacional. O trabalho conjunto com o Poder Judiciário, por meio da expedição de mandados, demonstra o comprometimento na apuração desses crimes e na proteção das instituições e da sociedade como um todo.

A ação da Polícia Federal reforça a importância da cooperação internacional no combate ao terrorismo, visto que se trata de um desafio global que demanda esforços conjuntos entre países para prevenir e reprimir atividades extremistas. A prisão dos suspeitos representa mais um passo na luta contra o terrorismo e na garantia da segurança e tranquilidade da população brasileira.

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