Durante seu discurso, a senadora enfatizou que a reforma é favorável à sociedade e à produção, utilizando um sistema de cobrança mais eficiente que busca enfrentar distorções e promover maior justiça e equilíbrio federativo. Segundo ela, essas mudanças são essenciais para estabilizar a economia brasileira e impulsionar o crescimento, além de reduzir as desigualdades existentes.
Teresa Leitão destacou ainda a necessidade de equilíbrio no pacto federativo, ressaltando que esse equilíbrio só será alcançado com o enfrentamento das desigualdades regionais historicamente presentes no Brasil. A senadora também fez menção ao setor automotivo, que, segundo ela, foi reposicionado pelo relator da proposta, senador Eduardo Braga (MDB-AM), mantendo o suporte às montadoras beneficiadas pelos incentivos regionais ao setor.
Um dos pontos ressaltados pela senadora foi a preocupação com a campanha contra o regime automotivo do Nordeste. Segundo ela, a batalha desconsidera os milhares de empregos gerados diretamente e indiretamente pelas fábricas na região. Teresa Leitão enfatizou a importância de manter os empregos no Brasil e impedir que sejam transferidos para outros países, como Argentina, México e China.
A senadora argumentou que é justo que outras grandes empresas recebam isenções e apoios para assegurar investimentos e empregos em outros estados, considerando as capacidades de arrecadação já consolidadas. Ela ressaltou a importância de construir as próprias possibilidades e não retirar benefícios de empresas já estabelecidas.
Com o seu pronunciamento, a senadora Teresa Leitão buscou destacar os benefícios e os impactos positivos que a reforma tributária pode trazer para o país, enfatizando a importância do equilíbrio fiscal e regional para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.
