Andrew Forrest anuncia investimento de US$ 5 bilhões em produção de hidrogênio verde no Ceará, com estimativa de cinco mil empregos.

O empresário australiano Andrew Forrest, presidente da Fortescue, uma das maiores mineradoras do mundo, anunciou nesta quinta-feira (9) investimentos de US$ 5 bilhões em um projeto destinado à produção de hidrogênio verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, localizado no Ceará. O presidente da Fortescue foi recebido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, em Brasília, em um encontro que também contou com a presença do governador do estado do Ceará, Elmano de Freitas.

O projeto tem potencial para produzir 837 toneladas de hidrogênio verde por dia, fazendo uso de 2.100 MW de energia renovável. Com base em informações divulgadas pelo governo federal, estima-se que a iniciativa possa gerar aproximadamente cinco mil empregos durante a fase de construção.

No mês de outubro do ano passado, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) aprovou o Estudo de Impacto Ambiental apresentado pela Fortescue para a instalação da planta de hidrogênio verde e concedeu autorização para a emissão da licença prévia por parte da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). A empresa foi a primeira a atingir essa fase do processo de autorização ambiental.

O hidrogênio verde é considerado “o combustível do futuro” e representa uma alternativa de fonte de energia produzida e transportada sem o uso de combustíveis fósseis ou outros processos prejudiciais ao meio ambiente.

Essas iniciativas demonstram a crescente importância da transição para fontes de energia mais sustentáveis e ecologicamente corretas. O investimento da Fortescue no projeto de hidrogênio verde no Brasil representa um marco significativo na corrida global para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e diminuir o impacto ambiental das atividades industriais.

O anúncio de investimentos bilionários nesse setor também pode significar um impulso para a economia local, com a geração de empregos e o desenvolvimento de uma cadeia produtiva voltada para a produção de energia renovável. Este movimento reforça a posição do Brasil como um importante player no cenário mundial de transição energética e sustentabilidade ambiental. As perspectivas para o futuro do país nesse campo são promissoras, com potencial para se tornar um grande produtor e exportador de hidrogênio verde e outras formas de energia limpa.

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