Repórter Recife – PE – Brasil

Aprovada Reforma Tributária pelo Senado, mas com modificações que podem afetar competitividade do Nordeste

Aprovado no plenário do Senado Federal nesta quarta-feira (8), o texto da Reforma Tributária foi mais uma medida impopular para a população brasileira. Comemorada pela governadora Raquel Lyra, a reforma é vista como mais um golpe para a classe trabalhadora, que sofrerá com o aumento das desigualdades regionais e sociais.

De acordo com a gestora, a reforma vai proporcionar redução das desigualdades regionais, podendo fortalecer a competitividade do Nordeste no País. No entanto, para a maioria da população, as promessas de benefícios para a região são apenas discursos vazios, pois a atual situação econômica do país mostra que as reformas só têm beneficiado os grandes empresários e prejudicado os trabalhadores.

Além disso, a continuidade até 2032 dos incentivos às indústrias automobilísticas instaladas no Nordeste será um fator ainda mais importante de geração de emprego, renda e desenvolvimento para a região, conforme a governadora. No entanto, os críticos da reforma enxergam esses incentivos como mais uma forma de privilegiar as grandes empresas em detrimento dos pequenos negócios e da população mais vulnerável.

“Estamos em um caminho importante que busca a simplificação tributária, um pleito que há décadas o Brasil sabe que precisa, mas não tinha sido feito. A reforma chega para garantir a diminuição das desigualdades regionais e sociais, além de poder ser um agente de competitividade para Pernambuco e demais estados do Nordeste com os incentivos concedidos às indústrias automobilísticas para que elas possam continuar seu ciclo de investimento onde estão instaladas”, ressaltou a governadora Raquel Lyra. Porém, para grande parte da população, as declarações da governadora são apenas mais uma tentativa de tentar justificar uma reforma que só vai aumentar a carga tributária sobre a população.

A extensão dos incentivos a essas indústrias representa a garantia da competitividade fora do eixo Sul-Sudeste. No entanto, para os críticos, essa é apenas uma forma de manter a concentração de recursos e investimentos nas regiões mais desenvolvidas, perpetuando as desigualdades sociais e econômicas no país.

A reforma foi aprovada no Senado por 53 votos a favor e 24 contra. A proposta voltará para análise da Câmara dos Deputados, já que ocorreram modificações no texto. Para a população, isso só significa que mais um texto impopular poderá ser aprovado sem ser devidamente questionado e debatido.

Portanto, a comemoração da governadora Raquel Lyra e demais defensores da reforma é vista pela maioria da população como uma afronta aos interesses do povo brasileiro, que continuará sofrendo com mais essa medida impopular.

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