Ataques a escolas judias em Montreal desencadeiam condenação do primeiro-ministro canadense em meio ao aumento do antissemitismo.

Dois disparos foram feitos contra escolas judias em Montreal esta semana, de acordo com a polícia. Felizmente, ninguém ficou ferido, mas o ato foi condenado pelo primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.

O ataque aconteceu à noite, quando as escolas estavam vazias, informaram as autoridades. Trudeau se pronunciou na quinta-feira, condenando veementemente a violência antissemita e destacando um aumento “alarmante” do antissemitismo e da islamofobia em meio ao conflito entre Israel e o grupo islamista Hamas.

Além disso, um confronto violento ocorreu em uma universidade de Montreal, onde dois grupos de estudantes, um pró-israelense e outro pró-palestino, entraram em confronto. Três pessoas ficaram feridas, e outra foi detida por agressão, de acordo com a instituição de ensino e a polícia.

A Universidade de Concórdia também denunciou o surgimento de suásticas e incitações ao ódio nas redes sociais e condenou o aumento preocupante de atos de intimidação nos últimos dias. O premiê da província de Quebec, François Legault, fez um apelo à calma e não descartou a possibilidade de proibir concentrações relacionadas ao conflito no Oriente Médio.

Esses eventos ocorrem em um momento de ressurgimento do antissemitismo na Europa, em meio ao conflito entre Israel e o grupo Hamas. Na cidade de Quebec, uma sinagoga foi atacada com coquetéis molotov, resultando em uma investigação por parte da polícia de Montreal.

Esses atos de violência e intolerância são extremamente preocupantes e pedem uma resposta firme das autoridades para garantir a segurança e a paz nas comunidades afetadas. A escalada do antissemitismo e da islamofobia é uma ameaça real que deve ser combatida com determinação e urgência. Espera-se que as investigações em andamento levem à identificação e punição dos responsáveis por esses atos covardes.
A universidade também denunciou a existência de suásticas e de incitações ao ódio publicadas na Internet, e condenou “um aumento preocupante dos atos de intimidação” nos últimos dias.

Legault pediu que as forças policiais tentem acalmar a situação e não descartou a possibilidade de proibir concentrações relacionadas com o conflito no Oriente Médio.

No começo desta semana, a polícia de Montreal disse ter iniciado uma investigação depois que uma sinagoga da cidade de Quebec foi atacada com coquetéis molotov.

Estes atos se inserem no âmbito do ressurgimento do antissemitismo na Europa, após o início da guerra entre Israel e o grupo islamista palestino Hamas, em 7 de outubro.

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