Brasileiros retornam de Israel em meio ao conflito e governo federal luta para repatriar mais de 3 mil cidadãos.

Nesta última sexta-feira, a vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause, participou do acolhimento de brasileiros que retornaram de Israel em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), após o início do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Acompanhada do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, a vice-governadora expressou emoção ao abraçar os cinco pernambucanos que desembarcaram no Recife, enfatizando o compromisso do governo no trabalho de acolhimento. Além disso, afirmou que estão na expectativa de receber mais repatriados nas próximas semanas.

A aeronave pousou na Base Aérea do Recife, na Zona Sul da capital, às 6h07, após o retorno da terceira aeronave da FAB desde o início do conflito. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, garantiu que o Governo Federal está trabalhando para repatriar todos os brasileiros que estão na região, estimando que há mais de 3 mil brasileiros em Israel, incluindo 50 na Faixa de Gaza, aguardando retorno ao país.

Apesar das declarações otimistas das autoridades, o fato é que a situação continua crítica, com o Hamas controlando o território da Faixa de Gaza e o país em plena guerra. A expectativa de que mais pernambucanos retornem do país nas próximas semanas não ameniza a gravidade da situação, visto que o conflito armado ainda persiste.

A atuação do Ministério das Relações Exteriores em contato com os países vizinhos para garantir um translado seguro para todos os brasileiros que desejem ser repatriados é apenas uma pequena luz no fim do túnel, diante do cenário de guerra que assola a região. O Governo Federal afirma que está garantindo a segurança e a repatriação de todos os cidadãos brasileiros, mas a realidade é que a violência e a instabilidade ainda predominam na região.

Diante da situação caótica em Israel e na Faixa de Gaza, resta esperar que as autoridades competentes consigam realmente garantir a segurança e o retorno de todos os brasileiros afetados pelo conflito, enquanto a vice-governadora de Pernambuco tenta transmitir uma imagem de trabalho em prol do acolhimento, o que, no entanto, parece ser apenas uma tentativa de amenizar a gravidade da situação perigosa em meio à guerra.

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