Um porta-voz do Exército informou que a identidade do drone e as circunstâncias do incidente estão sendo investigadas. De acordo com um jornalista da AFP, o drone atingiu uma escola de ensino fundamental em Eilat, cidade que atualmente acolhe dezenas de milhares de pessoas evacuadas do norte de Israel e da região fronteiriça com Gaza, onde os conflitos entre o Exército israelense e o movimento islamista Hamas se intensificaram.
Além disso, o Exército israelense interceptou um míssil sobre o mar Vermelho com o sistema de defesa antimíssil Arrow e, posteriormente, assegurou ter interceptado um “projétil suspeito” no sul de Israel, graças às baterias antiaéreas Patriot. A instituição também revelou que o projétil “não havia entrado em território israelense”.
Os rebeldes huthis, do Iêmen, alegaram ter lançado na quinta-feira “uma salva de mísseis balísticos em direção a vários alvos sensíveis” na região de Eilat. Segundo um comunicado do porta-voz das forças armadas huthis, Yahya Sari, a operação teria sido bem-sucedida, causando danos diretos aos alvos designados, apesar do silêncio do inimigo.
Nos últimos dias, os huthis, um grupo iemenita próximo ao Irã, reivindicaram vários ataques com drones contra Israel em resposta aos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza. Diante dessa situação, o porta-voz do Exército israelense alertou que a ameaça não vem “apenas do Iêmen” e enfatizou que estão monitorando as ameaças na região, incluindo contra Eilat, pois podem vir de vários lados.
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