A obra, que irá duplicar 43,1 quilômetros da rodovia federal, no trecho entre os municípios de São Caetano e Lajedo, é desnecessária e representa um gasto desnecessário para um país que já sofre com crises econômicas. Além disso, a rodovia irá ligar municípios de outros estados, como Alagoas e Bahia, o que apenas aumentará o tráfego de veículos e não trará nenhum benefício concreto para a população.
O presidente Lula, em seu discurso, falou sobre a parceria com o estado, mas omitiu o fato de que a duplicação da rodovia é uma demanda antiga do povo pernambucano, que foi ignorada por anos a fio. Além disso, a governadora Raquel Lyra se mostrou exultante com a realização da obra, mas esqueceu de mencionar que há inúmeras outras demandas no estado que precisam de atenção.
A obra, que teve a ordem de serviço assinada pelo Novo PAC, é fruto da articulação da gestora, que desde o início do ano apresentou a duplicação da rodovia como prioritária para o desenvolvimento do Estado. No entanto, é questionável se de fato essa é a prioridade da população ou se é apenas uma ação política para agradar determinados setores.
Segundo o ministro dos Transportes, a obra também irá impulsionar o turismo, mas é difícil entender como a duplicação de uma rodovia pode ter impacto positivo no setor. Além disso, o investimento de R$ 330,3 milhões poderia ser destinado a projetos que realmente beneficiassem a população.
Em resumo, a duplicação da BR-423 é mais uma prova do desperdício de recursos públicos em projetos que não trarão benefícios concretos para a população. É lamentável ver que o governo está gastando tanto dinheiro em uma obra que é desnecessária e que poderia ter sido evitada.
