Kuleba reforçou seu ponto de vista, afirmando que a Ucrânia não cairá na armadilha de negociar com a Rússia, enfatizando: “Não deveríamos cair nesta armadilha, e não cairemos”. É importante mencionar que o contexto dessas declarações vem em meio a discussões na Ucrânia sobre a possibilidade de negociações de paz com a Rússia.
Essas considerações ganharam força após a ausência de grandes movimentos no “front” em um ano e a preocupação sobre a capacidade dos ocidentais de continuarem a apoiar a Ucrânia em sua guerra. Além disso, alguns aliados de Kiev começaram a levantar a questão das negociações de paz com a Rússia, conforme reportado por jornais ocidentais.
No entanto, Kuleba salientou que Kiev já realizou várias rodadas de negociações com Moscou desde 2014, quando a Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia e estabeleceu um conflito armado no leste da Ucrânia. Ele argumentou que nenhuma das 200 rodadas de negociações, ou das 20 tréguas, impediu Putin de iniciar uma invasão brutal e total da Ucrânia.
As declarações do ministro Kuleba refletem a postura firme da Ucrânia em relação à Rússia, rejeitando a ideia de negociação e expondo a falta de resultados efetivos nas tentativas anteriores de buscar acordos de paz. A posição do país em relação ao conflito com a Rússia continua sendo uma questão de destaque nas relações internacionais, especialmente diante do impasse e das incertezas que cercam a situação.