A morte de Borman foi lamentada por Bill Nelson, administrador da agência, que o descreveu como um dos melhores da Nasa. Ele ressaltou o amor de Borman pela aviação e exploração, superado apenas pelo amor por sua esposa, Susan. Nascido em 1928, em Gary, Indiana, Borman iniciou sua carreira na Força Aérea americana e se destacou como piloto de caça e de testes, além de ter sido professor adjunto de termodinâmica na academia militar de West Point.
Mas foi como pioneiro da exploração espacial que Borman deixou sua marca. Durante a missão Gemini 7 de 1965, estabeleceu o recorde de 14 dias no espaço ao lado de Jim Lovell. Posteriormente, assumiu o comando da Apollo 8, onde se tornou um dos três primeiros seres humanos a ver e fotografar o lado oculto da Lua, juntamente com seus companheiros Lovell e William Anders. Além disso, foi responsável por produzir a icônica fotografia “Earthrise”, que mostra a Terra parcialmente na sombra com a superfície lunar em primeiro plano.
Após sua carreira na Nasa, Borman se tornou CEO da Eastern Airlines, mas seu legado como astronauta permaneceu. Ele acreditava no poder da exploração para unir a humanidade, e suas contribuições à Nasa e ao programa espacial continuam a inspirar as próximas gerações de exploradores. Seu serviço à Nasa e à nação sem dúvida alimentará a Geração Artemis na busca por novas fronteiras cósmicas, mesmo após sua partida.
A morte de Frank Borman é uma perda significativa para o mundo da exploração espacial, mas seu legado continuará a inspirar e influenciar as futuras missões espaciais. Entre a tristeza de sua passagem, o mundo se une para celebrar sua vida e suas contribuições à humanidade.
