Segundo a Petrobras, a desvalorização do real em relação ao dólar teve um impacto significativo nos resultados. No entanto, a empresa ressaltou que os números indicam um bom desempenho e destacou o Ebitda de R$ 66,2 bilhões, que representa o lucro operacional, excluindo juros, impostos, depreciação e amortização.
O relatório apontou que o Ebitda cresceu 17% em comparação com o segundo trimestre de 2023, impulsionado pela valorização de 11% do preço do petróleo no mercado internacional, pelo crescimento das exportações, pelo aumento das vendas de derivados no mercado interno e pela redução das importações de Gás Natural Liquefeito (GNL).
Além dos resultados financeiros, a Petrobras também anunciou a distribuição de R$ 17,5 bilhões aos acionistas, referentes a dividendos e juros sobre capital próprio.
Em relação à dívida bruta, a empresa informou que alcançou US$ 61 bilhões, um aumento de 5% em relação ao trimestre anterior. A Petrobras explicou que esse aumento está relacionado à entrada em operação da plataforma Anita Garibaldi na Bacia de Campos, o que resultou no aumento dos ativos e das dívidas.
No terceiro trimestre, a Petrobras pagou um total de R$ 56,5 bilhões em tributos para União e entes estaduais e municipais, além de repassar R$ 9 bilhões para a União, referentes a dividendos aprovados anteriormente.
Em relação à produção, a empresa registrou um crescimento de 9% em comparação com o segundo trimestre, totalizando 2,88 milhões de barris de óleo equivalente por dia. A produção própria no pré-sal atingiu um novo recorde trimestral de 2,25 milhões de barris de óleo equivalente por dia, representando 78% da produção total da Petrobras.
Com base nos resultados apresentados, a Petrobras destacou que, apesar das variações e desafios enfrentados, continua a operar de acordo com seu Plano Estratégico, financiando suas obrigações com seu fluxo de caixa operacional.
