De acordo com informações fornecidas pela Polícia Militar do Distrito Federal, ao adentrar a casa para apreender as substâncias ilícitas, um dos policiais teria sido atacado pelo cão, o que resultou em um único disparo que atingiu o animal. A versão apresentada pela PM gerou questionamentos e controvérsias, uma vez que a tutora do cachorro, Maria Edilene da Silva, relatou que os policiais entraram na residência sem autorização e que o animal não representava ameaça no momento do tiro.
Além disso, sete pessoas acabaram sendo presas durante a ação policial, sendo seis homens e uma mulher, por desacato, desobediência e por supostamente auxiliarem na fuga do suspeito, que conseguiu escapar durante o tumulto. Posteriormente, os policiais retornaram à residência para remover o corpo do animal, mas a família se recusou a liberar o acesso e trancou a casa.
Dessa forma, o caso provocou comoção e debates sobre o uso da força policial e os procedimentos adotados em situações similares. A sociedade civil reivindicou uma investigação minuciosa para esclarecer as circunstâncias que levaram à morte do cachorro, bem como o comportamento dos agentes envolvidos na ação. O desfecho trágico desse episódio coloca em evidência a necessidade de revisão de protocolos e aprimoramento das práticas policiais, visando a preservação da vida animal e a garantia de direitos fundamentais. Ainda não se tem informações sobre desdobramentos futuros e possíveis medidas a serem adotadas em relação ao caso. A delegacia de Polícia Civil do DF está responsável por dar seguimento às investigações.