De acordo com informações do Ministério de Minas e Energia, os preços executados pela empresa são compatíveis com o tratado binacional e os administradores da empresa têm autonomia para definir a tarifa. No entanto, a declaração da auditora-chefe do TCU trouxe à tona uma série de questionamentos sobre a transparência e a justificativa por trás dos valores aplicados.
A discussão na audiência pública revelou a preocupação de parlamentares e autoridades em relação à forma como a tarifa de Itaipu é estabelecida e como essa questão pode afetar a economia do país. Esperidião Amin destacou que os subsídios e a ineficiência identificados têm impactos significativos, e que é importante encontrar soluções para minimizar esses problemas.
A presença da auditora-chefe do TCU trouxe luz para um debate que tem sido frequentemente deixado de lado, e suas declarações provocaram um questionamento sobre as práticas adotadas na definição da tarifa de Itaipu. A transparência e a racionalidade por trás dos valores cobrados foram colocadas em xeque, e espera-se que essas questões sejam debatidas com mais profundidade no cenário político e econômico.
É evidente que a tarifa de Itaipu não se resume apenas aos custos de geração da energia elétrica comprada pelo Brasil, e a audiência pública na Comissão de Infraestrutura (CI) serviu como um ponto de partida para uma discussão mais ampla sobre o tema. A partir das declarações da auditora-chefe do TCU, é possível que haja um maior escrutínio e cobrança por parte da sociedade e das autoridades em relação à transparência e à eficiência na definição dos valores aplicados. Este é um tema que certamente continuará a ser acompanhado de perto nos próximos meses.