Um estudo realizado pela Universidade de Sonora, no México, detalha como a consistência porosa das esponjas permite que elas ajam como incubadoras de bactérias. Além disso, os cientistas da Universidade de Giessen, na Alemanha, identificaram que a esponja de cozinha contém bactérias que possuem potencial para causar infecções, o que reforça a importância de trocar regularmente esse utensílio doméstico.
Considerando a importância da higienização das esponjas, a Universidade de Sonora estabeleceu que o período ideal para a substituição do item é de 15 dias. Outros indicadores de que a esponja está contaminada incluem mudança na cor, odor desagradável, deformação e toque pegajoso, entre outros.
Além disso, a pesquisa sugere que a concentração de microrganismos nas esponjas atinge níveis preocupantes após um mês de uso, o que exige a substituição regular desses itens. Entretanto, algumas estratégias de higienização podem ajudar a prolongar a vida útil das esponjas, como a remoção de restos de comida antes de lavar a louça, espremer a esponja e deixá-la secar sem ficar submersa em água, e a utilização de soluções com água sanitária.
Além disso, é possível utilizar métodos alternativos, como deixar a esponja de molho em vinagre durante a noite ou ferver as esponjas e panos uma vez por semana para eliminar até 60% das bactérias. No entanto, é fundamental considerar que os microrganismos presentes na esponja se proliferam desde o primeiro uso, exigindo atenção e cuidado na higienização desses itens.
Portanto, diante das evidências de contaminação das esponjas de cozinha, as estratégias de higienização e substituição regular se tornam essenciais para a promoção da saúde e prevenção de infecções no ambiente doméstico.
