Cerca de quarenta embaixadores, a maioria dos países muçulmanos, expressaram seu apoio a um apelo conjunto pedindo à comunidade internacional que tome medidas urgentes para evitar um maior derramamento de sangue e para abordar a grave crise humanitária em Gaza.
Um dos embaixadores presentes, Ahmed Ihab Abdelahad Gamaleldin, enfatizou a necessidade de infundir humanidade e sabedoria diante das atrocidades cometidas contra os civis palestinos. Ele ressaltou que 2,5 milhões de pessoas não podem ser consideradas danos colaterais.
Em resposta aos ataques do Hamas, Israel prometeu “aniquilar o Hamas”, alegando que o grupo islâmico matou 1.400 pessoas, a maioria civis, em um ataque no início de outubro. Os ataques israelenses posteriormente resultaram na morte de mais de 11.000 pessoas, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
O administrador permanente dos palestinos na ONU em Genebra, Ibrahim Khraishi, denunciou a falta de resposta internacional em relação aos ataques em Gaza, destacando a dupla moral em relação à resposta dos países ocidentais. Ele acusou os Estados Unidos e outros governos de se recusarem a condenar as ações de Israel na região.
Khraishi descreveu o que está acontecendo como um genocídio e argumentou que as ações de Israel estão estabelecendo uma nova ordem mundial internacional.
A crise em Gaza continua a preocupar a comunidade internacional, e a reunião de embaixadores em Genebra visa chamar a atenção para a necessidade urgente de medidas para conter a violência e evitar uma catástrofe humanitária ainda maior na região. A pressão sobre Israel e o Hamas para buscar uma resolução pacífica para o conflito permanece.