Mais de 100 funcionários da agência da ONU na Faixa de Gaza morrem desde início da guerra.

A crise entre Israel e Palestina na região da Faixa de Gaza tem provocado uma série de impactos, levando à perda de muitas vidas, inclusive funcionários da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA). Segundo um comunicado emitido pela agência nesta sexta-feira (10), mais de 100 de seus funcionários morreram desde o início da guerra em 7 de outubro.

O diretor da UNRWA, Philippe Lazzarini, compartilhou através das redes sociais a triste notícia do falecimento de pais, professores, enfermeiras, médicos e funcionários de apoio. “A UNRWA está de luto, os palestinos estão de luto, os israelenses estão de luto”, expressou. O impacto dessas perdas é imenso e afeta diretamente não apenas as vítimas e suas famílias, mas também a organização como um todo.

A agência detalhou que 101 de seus funcionários foram vítimas mortais desde o início dos conflitos em que o grupo islâmico palestino Hamas atacou o território israelense. Desde então, mais de 1.400 pessoas, especialmente civis, foram reportadas como mortas, com cerca de 240 reféns. Em resposta, Israel promoveu intensos bombardeios na Faixa de Gaza, causando mais fatalidades entre a população civil.

De acordo com informações fornecidas pelo governo do movimento islâmico, mais de 11 mil pessoas, a maioria civis, perderam a vida devido ao conflito. A escala de destruição e perdas humanas é angustiante, exigindo a atenção de organizações internacionais e esforços conjuntos para resolver e encerrar os confrontos que têm devastado a região.

Diante desse cenário, a UNRWA planeja um minuto de silêncio em todos os seus centros ao redor do mundo na próxima segunda-feira (13), às 09h30 locais de cada país. Este é um momento para reflexão e solidariedade diante de todas as vidas perdidas e da situação difícil enfrentada por milhares de pessoas nas áreas em conflito.

Portanto, é crucial que a comunidade internacional esteja atenta a essa crise e trabalhe em conjunto para buscar medidas que possam trazer alívio e paz para a Faixa de Gaza e seus habitantes, que sofrem diariamente com a violência e os efeitos devastadores dos conflitos.

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