O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou que desse total, R$ 110 bilhões foram destinados ao custeio; R$ 35 bilhões em concessões das linhas de investimentos; R$ 21 bilhões em operações de comercialização; e R$ 19 bilhões em industrialização.
No entanto, a área de investimento apresentou uma redução, principalmente devido a decisões dos produtores ou cooperativas e não pela falta de recursos do Plano Safra. As contratações somaram 832.726 contratos, sendo 602.528 no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e 101.614 no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).
O valor total de R$ 186 bilhões representa 43% do montante planejado para a safra atual para todos os produtores, de R$ 435,8 bilhões. Já a aplicação do crédito rural da agricultura empresarial (médios e grandes agricultores) atingiu R$ 160,3 bilhões, o que corresponde a 44% do valor total programado pelo governo, de R$ 364,2 bilhões.
A participação dos recursos livres equalizáveis atingiu R$ 8,7 bilhões, o que sinaliza um aumento de 445% em relação ao mesmo período da safra anterior. Todo esse cenário reflete o impacto positivo do Plano Safra 2023/2024 no financiamento e desenvolvimento do setor agrícola no Brasil.
Além disso, o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (ModerAgro) registrou contratações da ordem de R$ 1 bilhão em financiamentos agropecuários para investimento, representando uma alta de 22% em comparação com o mesmo período da safra anterior.
Em resumo, o Plano Safra 2023/2024 está se mostrando eficiente em impulsionar a agricultura familiar e empresarial, proporcionando maior acesso ao crédito e contribuindo para o fortalecimento do setor agrícola no Brasil.