Embora seja uma condição existente em todo o mundo, a Yersiniose é de baixa frequência, sendo mais comum nos países do Norte da Europa, Escandinávia e Japão, de acordo com informações do laboratório Fleury. Esta condição tende a acometer mais frequentemente crianças, idosos e imunossuprimidos, cujo sistema imunológico responde de forma mais frágil a agentes invasivos. Nos Estados Unidos, estima-se que ocorram cerca de 17 mil casos de Yersiniose ao ano, porém, no Brasil, não há dados disponíveis sobre o número de casos.
A transmissão da Yersiniose ocorre principalmente através do consumo de carne animal crua ou mal cozida, podendo ser proveniente do consumo de carne de porco, que atua como reservatório para as bactérias do gênero Yersinia. Além disso, a água contaminada e outros alimentos também podem ser veículos de transmissão. Embora a transmissão direta de animais para seres humanos, ou entre seres humanos, possa ocorrer, é considerada mais rara.
Os sintomas da Yersiniose incluem diarreia aguda, diarreia com sangue, febre, dores abdominais, mal-estar, vômitos, e em quadros mais graves, a Yersiniose pode evoluir para causar complicações como inchaços na pele, artrite pós-infecciosa e infecção sistêmica. O tratamento da Yersiniose geralmente envolve o uso de antibióticos, hidratação e repouso. Além disso, recomenda-se a higienização adequada no manuseio de alimentos, a limpeza das mãos e o controle do abastecimento de água para evitar a contaminação.
Assim, a Yersiniose é uma condição a ser monitorada e controlada para evitar a transmissão e o agravamento da doença, sendo essencial seguir as orientações médicas e adotar medidas preventivas para reduzir os riscos de contaminação.
