Ao ser questionado sobre a chance de estabelecer um pacto com o Hamas para a soltura de mulheres, crianças e idosos que foram feitos reféns em 7 de outubro, Netanyahu respondeu que “pode ser”, mas que a possibilidade é maior caso se mantenha em silêncio sobre o assunto.
O primeiro-ministro destacou que os avanços na situação são resultado, em parte, da pressão militar imposta por Israel na área controlada pelo Hamas. “Não estávamos nem perto de um acordo até que começamos as operações terrestres”, disse.
Segundo ele, as operações no terreno foram decisivas para alterar o cenário e gerar avanços nas negociações. Para Netanyahu, “pressionar os dirigentes do Hamas é o que pode produzir um acordo e, se houver um acordo, falaremos sobre ele quando houver. Vamos anunciá-lo, se for alcançado”.
No conflito com o Hamas, que deixou cerca de 1.200 mortos em Israel após um ataque do movimento islamista em seu território em 7 de outubro, o líder israelense abordou que Israel se comprometeu a “aniquilar” o grupo extremista. Durante o referido ataque, aproximadamente 240 pessoas foram sequestradas e levadas para a Faixa de Gaza.
Com as negociações em andamento e a promessa de um desfecho positivo no horizonte, Netanyahu evitou a exposição excessiva sobre o tema, preferindo manter sob sigilo maiores detalhes sobre a possível libertação dos reféns.
A expectativa em torno do desfecho das negociações envolvendo a libertação dos reféns permanece, entretanto, como os preceitos jornalísticos, não foram reveladas informações adicionais sobre a fonte que realizou a referida entrevista a Benjamin Netanyahu.