Equipe de campanha de Biden acusa Trump de imitar Hitler ao comparar adversários políticos a “vermes” em ato de campanha.

No último sábado, durante um evento de campanha, o pré-candidato republicano à Casa Branca para as eleições de 2024, Donald Trump, fez uma declaração polêmica em que prometeu “erradicar os comunistas, marxistas, fascistas e valentões radicais da esquerda que vivem como vermes” nos Estados Unidos. Essa afirmação gerou uma reação forte por parte da equipe de campanha do presidente americano Joe Biden, que acusou Trump de imitar a linguagem autocrática de Adolf Hitler e Benito Mussolini.

De acordo com a equipe de Biden, as declarações de Trump feitas no Dia dos Veteranos lembram as falas dos ditadores durante a Segunda Guerra Mundial. O porta-voz do grupo de campanha de Biden, Ammar Moussa, afirmou que “Donald Trump imitou a linguagem autocrática de Adolf Hitler e Benito Mussolini”. Por sua vez, um porta-voz do republicano classificou essas acusações como “ridículas”.

A retórica de Trump tem sido cada vez mais intensa e provocativa, marcando uma volta a um discurso politicamente incorreto, que já é sua marca registrada. Recentemente, o ex-presidente sugeriu que um poderoso general americano havia cometido um “ato de traição” e que, em outros tempos, teria sido executado por isso. Além disso, Trump afirmou que a crise migratória na fronteira entre Estados Unidos e México estava “envenenando o sangue do nosso país”.

Essas declarações reacendem o debate sobre os limites do discurso político e a influência que líderes políticos podem exercer sobre a sociedade. A comparação feita pela equipe de Biden entre Trump e Hitler/Mussolini lança luz sobre o impacto das palavras utilizadas por figuras públicas e a responsabilidade que elas carregam.

Independentemente das acusações feitas pela equipe de Biden, a retórica incendiária de Trump parece ser uma estratégia para manter-se em evidência e mobilizar sua base de eleitores. Resta saber se esse tipo de discurso realmente agregará apoio político ou se acabará por isolá-lo ainda mais no cenário político americano. Este é um tema que certamente continuará a ser discutido e analisado nos próximos meses, enquanto as eleições de 2024 se aproximam.

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