Hamas sequestrou pelo menos 34 menores e famílias inteiras durante invasão israelense para a Faixa de Gaza, segundo AFP

O grupo extremista palestino Hamas cometeu uma série de sequestros no território israelense, levando pelo menos 34 menores de idade e várias famílias inteiras durante uma invasão realizada no dia 7 de outubro. Um banco de dados compilado pela AFP mapeou a situação dos reféns levados para a Faixa de Gaza. Segundo as autoridades israelenses, 239 pessoas foram capturadas, e a AFP conseguiu identificar 208 delas através de sua rede de jornalistas, que mantêm contato regular com as famílias dos reféns e a imprensa israelense.

Os dados mais recentes delimitam que a maioria dos sequestrados são homens, com cerca de 60% do total, e pelo menos 34 deles são menores de idade, incluindo 17 crianças de 10 anos de idade ou menos. O refém mais jovem é um bebê de nove meses chamado Kfir Bibas, que foi levado junto com sua família. Há também registros de pelo menos oito residentes com mais de 80 anos, sendo a pessoa mais velha com 85 anos de idade.

Segundo informações, pelo menos 31 famílias foram afetadas pelos sequestros, sendo duas delas as mais atingidas, com sete membros em cada núcleo familiar capturados pelo Hamas. O movimento islâmico realizou os sequestros em pelo menos 10 kibutz e até mesmo no festival de música Tribe of Nova.

A lista de sequestrados é composta por cidadãos de 28 países diferentes, incluindo Tailândia, Argentina, Alemanha, Estados Unidos, França e Rússia. Também foi informado que até o momento quatro reféns foram libertados pelo Hamas e um soldado israelense foi resgatado em Gaza. Além disso, o grupo Jihad Islâmica, aliado do Hamas em Gaza, divulgou um vídeo com dois outros reféns.

Essa situação de sequestros acarreta em uma grave crise humanitária e política na região, gerando tensões entre Israel e os grupos extremistas palestinos. As negociações para a libertação dos reféns e o restabelecimento da paz na região são consideradas prioridades máximas pelas autoridades israelenses e pela comunidade internacional.

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