As autoridades abriram uma investigação por apologia ao terrorismo, injúrias públicas relacionadas a pertencimento étnico, nacionalidade, raça ou religião específica, e incitação pública ao ódio. Os adolescentes foram interrogados pela polícia ferroviária, embora não sejam residentes de Paris.
O caso gerou preocupação e revolta, com o presidente do Conselho Representativo de Instituições Judaicas na França (Crif), Yonathan Arfi, pedindo por “sanções rígidas” e uma “mensagem pedagógica” em relação ao crescente antissemitismo no país. Isso ocorre em meio aos mais de 1.200 atos antissemitas registrados desde 7 de outubro, data em que o movimento islamita Hamas matou mais de 1.200 pessoas em Israel, a maioria delas civis, de acordo com as autoridades francesas.
O Ministério da Justiça revelou que um total de 330 investigações foram abertas em relação a atos antissemitas desde outubro, e que 20 condenações já foram proferidas. O aumento da intolerância na França, especialmente em relação ao antissemitismo, tem sido motivo de preocupação e debate público.
A situação requer uma resposta firme por parte das autoridades, assim como esforços educativos para promover a diversidade e a tolerância. É essencial que a sociedade francesa se una contra qualquer forma de discriminação e ódio, buscando construir uma comunidade inclusiva e respeitosa com todas as suas diferenças. Fortalecer as leis de combate à discriminação e garantir que elas sejam aplicadas de maneira eficaz também é fundamental para prevenir e punir atos de antissemitismo e outros tipos de preconceito.