Projeto de lei prevê exibição de campanhas contra violência à mulher em eventos esportivos com mais de 10 mil espectadores.

Um projeto de lei (PL) de autoria da senadora Augusta Brito (PT-CE) prevê que eventos esportivos com mais de 10 mil espectadores exibam campanhas de conscientização para o fim da violência contra a mulher. A medida, que ainda aguarda a designação de um relator pela Comissão de Direitos Humanos (CDH), visa utilizar a visibilidade desses eventos para promover a conscientização e combate à violência de gênero.

De acordo com o texto do projeto, as peças publicitárias devem ser exibidas em telões, sistemas de som, emissoras de rádio e televisão, bem como em plataformas de áudio e vídeo. Elas deverão ser elaboradas pela União, estados, Distrito Federal e municípios, e terão duração mínima de 15 segundos e máxima de 30 segundos. Além disso, as campanhas devem levar em consideração as peculiaridades culturais locais e regionais, e devem, sempre que possível, contar com a participação de ídolos masculinos e femininos dos esportes, das artes e da cultura nacional.

Para a senadora Augusta Brito, a conscientização e educação da população são fundamentais para o combate à violência contra a mulher. Ela argumenta que as campanhas audiovisuais podem contribuir de forma significativa para a mudança de mentalidades e comportamentos em relação ao tema.

O projeto também propõe a alteração da Lei 14.448/2022, que instituiu o Agosto Lilás como mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. A proposta visa fortalecer as ações de conscientização e promover o debate sobre a violência de gênero em um contexto mais amplo, aproveitando a realização de eventos esportivos de grande porte como meio de disseminar a mensagem.

Caso o projeto seja aprovado, ele representará mais uma iniciativa legislativa voltada para o enfrentamento da violência contra a mulher, reforçando a importância do engajamento de diferentes esferas da sociedade na promoção do respeito e da igualdade de gênero. A expectativa é de que a iniciativa contribua para a sensibilização do público e para a promoção de uma cultura de respeito e não violência contra as mulheres.

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