Aos 58 anos, Scott procurava se tornar o primeiro presidente republicano negro, mas encontrou dificuldades para ganhar impulso na disputa. Ele anunciou sua candidatura à indicação republicana em maio deste ano, depois de passar meses visitando estados considerados cruciais para impulsionar sua candidatura.
Em entrevista ao programa “Sunday Night in America” da Fox News, o senador afirmou: “Estou suspendendo minha campanha. Acho que os eleitores, que são as pessoas mais notáveis do planeta, foram muito claros ao me dizer: ‘Agora não, Tim'”. Scott também sinalizou que não tem interesse em ser companheiro de chapa de nenhum dos candidatos restantes e preferiu não apoiar nenhum em particular.
No terceiro debate republicano televisionado, Scott foi um dos cinco participantes, juntamente com outros candidatos à nomeação do partido, onde discutiram importantes temas como a situação na Ucrânia, a China, o aborto e o futuro do partido. Porém, o ex-presidente Donald Trump, que lidera a corrida republicana à Casa Branca com 58,5% dos votos, segundo o RealClearPolitics, não esteve presente no debate.
Com a saída de Tim Scott, a corrida presidencial dos EUA continua a se desenrolar com um campo de candidatos em constante movimento. Enquanto isso, Scott manterá seu papel no Senado e será observado de perto pelos demais candidatos e pelo público em geral em busca de qualquer movimento futuro. A retirada de Scott deixou muitos dos seus seguidores surpresos, mas é uma demonstração clara da natureza imprevisível das eleições presidenciais.