Oliva ressaltou que os idosos têm mais dificuldade em buscar a hidratação, pois o mecanismo de sede no sistema nervoso central tende a envelhecer à medida que envelhecem. Isso resulta na tendência de eles não sentirem sede, mesmo necessitando de líquidos. Além disso, segundo o médico, à medida que envelhecem, o corpo humano também enfrenta dificuldades em regular a temperatura corporal.
Ele explicou que o envelhecimento também pode prejudicar a capacidade do corpo em trocar calor com o ambiente, tornando mais difícil para os idosos liberar o calor do corpo para o ambiente e, consequentemente, diminuir a temperatura corporal. Essa disfunção pode resultar em problemas no funcionamento dos órgãos e sistemas do corpo, o que pode levar os idosos a adoecerem mais facilmente.
Em relação à prevenção, Oliva destacou a importância de oferecer líquidos regularmente aos idosos, mesmo que eles não sintam sede, e recomendou o consumo de líquidos com sabor, como água saborizada, água de coco, suco leve e chá gelado. Ele também aconselhou evitar a exposição ao sol durante os horários mais quentes do dia, usar roupas leves e adequadas para a temperatura e buscar ambientes mais frescos para evitar a hipertermia.
Assim, a hidratação adequada e a prevenção da exposição ao calor se tornam medidas fundamentais para a proteção dos idosos contra os riscos das altas temperaturas. Portanto, é essencial que cuidadores e familiares estejam atentos à necessidade de oferecer líquidos aos idosos, mesmo quando eles não demonstram sede, e adotar medidas para evitar a exposição excessiva ao sol e o superaquecimento corporal.
Essas ações podem contribuir significativamente para a preservação da saúde e bem-estar dos idosos em período de calor extremo.