Especialistas apontam dificuldades no diagnóstico de doenças genéticas e anunciam ampliação de rede de ambulatórios em todo o Brasil para 2024.

No último encontro da Comissão de Direitos das Pessoas com Doenças Raras (CASRARAS), especialistas debateram a dificuldade de diagnóstico e tratamento de doenças genéticas no Brasil. A falta de qualificação dos profissionais e a concentração dos centros de tratamento no Sudeste e Sul do país foram apontados como os principais obstáculos para o atendimento adequado desses pacientes.

Durante a reunião, representantes do Ministério da Saúde anunciaram que a rede de ambulatórios para doenças genéticas será ampliada em todo o país a partir do início de 2024. Essa medida tem como objetivo ampliar o acesso ao diagnóstico e tratamento para pessoas com doenças genéticas em todas as regiões brasileiras.

A presidente da CASRARAS, senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), ressaltou a importância de investir na qualificação dos profissionais de saúde para que eles estejam aptos a identificar e tratar doenças genéticas. Segundo Gabrilli, a falta de conhecimento sobre o tema ainda é uma realidade em muitas regiões do país, o que prejudica o atendimento adequado aos pacientes.

Além disso, os especialistas presentes no encontro destacaram a necessidade de descentralizar os centros de tratamento de doenças genéticas, de forma a garantir que pessoas de todas as regiões do Brasil tenham acesso aos serviços especializados.

A discussão sobre a Política Nacional de Atenção Integral em Genética Clínica ressaltou a importância de um olhar mais atento e cuidadoso para essas doenças, que afetam um número significativo de indivíduos em todo o país. A ampliação da rede de ambulatórios e a qualificação dos profissionais de saúde são passos fundamentais para garantir o acesso igualitário ao diagnóstico e tratamento das doenças genéticas.

Portanto, a expectativa é que, com a implementação das novas medidas anunciadas pelo Ministério da Saúde, haja uma melhora significativa no atendimento a pessoas com doenças genéticas em todo o território nacional, reduzindo as desigualdades regionais e garantindo um cuidado mais eficaz e humanizado a esses pacientes.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo