O Exército de Israel afirma que avançou na Cidade de Gaza e apertou o cerco aos hospitais, alegando que o Hamas utiliza esses locais como bases logísticas e militares. Vale ressaltar que, segundo fontes do Exército, o controle inclui o Parlamento do Hamas, quartel-general do governo, sedes da polícia do Hamas e uma faculdade de engenharia que servia para fabricar e desenvolver armas.
No entanto, um dos dirigentes do Hamas minimizou esses relatos de avanços israelenses, argumentando que os edifícios já estavam destruídos e vazios. De acordo com o dirigente Basem Naim, “atacar o Parlamento, atacar edifícios governamentais que, em certos casos, já estão destruídos, mostram uma tentativa desesperada de inventar uma vitória e criar a ilusão de controlar lugares que, em todos os casos, estão vazios”.
Imagens publicadas nas redes sociais mostram soldados colocando uma bandeira israelense na tribuna do chefe do Parlamento e outros uniformizados posando em frente a uma parede marcada com a inscrição “Sede da Polícia Militar”. Porém, é preciso destacar que o Parlamento palestino, cuja sede oficial se encontra em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, deixou de funcionar há anos e foi oficialmente dissolvido em 2018. Esses conflitos estão relacionados à expulsão da Autoridade Palestina de Gaza, gerando um cenário complexo de autoridades paralelas nos dois territórios palestinos.
Por sua vez, o Ministério da Saúde do Hamas relatou que os bombardeios israelenses na Faixa de Gaza já causaram mais de 11.300 mortes, incluindo 4.650 crianças. A situação segue em constante evolução, e o papel da diplomacia internacional na busca por uma solução pacífica torna-se cada vez mais urgente. Em meio a esse contexto, a chegada do presidente chinês Xi Jinping e do presidente dos Estados Unidos Joe Biden a San Francisco para uma reunião crucial ganha relevância, enquanto um incêndio atinge o Mercado das Mangueiras em Jaboatão dos Guararapes, trazendo mais desafios às autoridades locais.