Nesta segunda-feira, um vídeo divulgado pela conta oficial das Forças Armadas mostra o porta-voz Daniel Hagari do Exército israelense caminhando por dentro de um túnel descoberto pelos militares nos arredores do hospital pediátrico Al-Rantisi, no norte do enclave. De acordo com Hagari, os túneis seriam usados para armazenar armas e explosivos, além de manter reféns israelenses capturados pelo Hamas.
A campanha de guerra informacional busca evidenciar as táticas de guerrilha utilizadas pelo grupo terrorista palestino, visando minar o apoio popular ao grupo. A reação de Israel se dá em meio a uma crescente tensão na região, com a violência atingindo níveis alarmantes e marcando um dos mais graves conflitos entre israelenses e palestinos em muitos anos.
A ofensiva israelense tem como objetivo enfraquecer as capacidades militares do Hamas, além de desmoralizar o grupo perante a opinião pública. As tropas israelenses estão empenhadas em uma batalha por terra no norte de Gaza, enfrentando homens armados do Hamas em uma luta que se tornou ainda mais complexa com as táticas de guerrilha e a utilização de instalações civis como meio de defesa por parte do grupo terrorista.
Neste contexto, a guerra informacional se torna uma frente de batalha tão importante quanto a disputa física por território. O impacto nos desdobramentos do conflito, tanto no campo de batalha quanto na opinião pública internacional, torna-se crucial para o desfecho do confronto entre as forças israelenses e o Hamas.
Em meio à escalada da violência, a estratégia de comunicação das Forças Armadas de Israel adquire um papel fundamental para influenciar a percepção dos atores internacionais em relação ao conflito. O uso das redes sociais como plataforma de divulgação das ações e mensagens adotadas pelo Exército israelense sinaliza a importância desta frente de batalha na guerra contra o grupo terrorista Hamas.
