Lula chama atitude de Israel de “igual a terrorismo” e pede intervenção da ONU no conflito entre Israel e Hamas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou duramente a atitude de Israel em relação às mulheres e crianças no conflito com o Hamas, classificando-a como equivalente ao terrorismo. Em uma declaração na terça-feira (14), Lula afirmou que “não tem como dizer outra coisa” sobre o comportamento de Israel diante da presença de crianças em locais bombardeados.

O líder brasileiro também pediu uma intervenção extraordinária por parte da Organização das Nações Unidas (ONU) para resolver o conflito no Oriente Médio, afirmando que o impasse entre Israel e Hamas parece não ter fim. Ele também expressou preocupação de que Israel esteja buscando “ocupar a Faixa de Gaza” e “expulsar” os palestinos, o que considerou injusto.

De acordo com Lula, o Brasil continuará buscando a paz e considera inadmissível que o conflito entre Israel e Hamas não tenha sido resolvido. Além disso, ele também criticou o poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, afirmando que o Brasil, durante sua presidência do Conselho de Segurança, trabalhou para buscar soluções e obteve apoio de 12 países na produção de uma nota.

Durante sua live, o ex-presidente também discutiu outros temas, como a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro e em São Paulo, que, segundo ele, visa acabar com o poder do crime organizado. Além disso, Lula cobrou a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida para incluir famílias de classe média, alegando que era necessário insistir para aumentar a meta de entrega de casas para criar o programa.

Em relação à expansão do programa Minha Casa, Minha Vida, Lula reiterou que o governo estuda as possibilidades para incluir famílias com renda de até R$ 12 mil e que está em discussão com o Ministério das Cidades, a Caixa e a Casa Civil.

Em resumo, as declarações de Lula sobre o conflito entre Israel e Hamas refletem a sua constante busca pela paz e sua disposição em lutar por soluções para questões complexas e empenhar-se na ampliação de políticas públicas de habitação.

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