Esse valor atual é 0,5% superior ao recorde anterior, que foi estabelecido no dia 13 de novembro, quando a carga do SIN superou, pela primeira vez na história, a marca de 100.000 MW.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a onda de calor que tem afetado grande parte do Brasil tem impactado diretamente a demanda por energia elétrica. No momento em que o novo recorde foi registrado, a geração de energia estava sendo feita principalmente por fontes hidráulicas (59,8%), seguida por energia solar (19,6%), energia térmica (11,5%) e energia eólica (9,5%).
O ONS ressaltou que o Sistema Interligado Nacional é robusto, seguro e possui uma ampla diversidade de fontes, estando preparado para atender às demandas de carga e potência da sociedade brasileira.
Além disso, a situação do consumo de energia elétrica no Brasil se tornou um dos principais focos de atenção no país, devido à grave crise hídrica que o país enfrenta. A escassez de chuvas tem gerado preocupações em relação à capacidade de geração de energia pelas hidrelétricas, que respondem pela maior parte da produção de eletricidade no Brasil.
Diante desse cenário, o governo e os órgãos responsáveis estão tomando medidas para garantir o abastecimento de energia no país e reduzir os impactos da crise hídrica no setor elétrico. Entre as ações adotadas estão o incentivo a fontes alternativas de energia, como a eólica e a solar, e a implementação de campanhas de conscientização para o uso mais eficiente da energia.
Em resumo, o recorde de consumo de energia elétrica registrado pelo SIN reflete a intensificação da demanda por eletricidade devido à onda de calor e representa um desafio adicional no contexto da atual crise hídrica enfrentada pelo Brasil.