Segundo Oliva, o envelhecimento traz consigo uma série de mudanças fisiológicas que tornam os idosos mais suscetíveis à desidratação. O mecanismo de sede, responsável por alertar o organismo sobre a necessidade de líquidos, tende a enfraquecer com o avanço da idade, levando os idosos a não sentirem sede mesmo quando estão desidratados. Além disso, a capacidade do corpo humano de regular a temperatura e trocar calor com o ambiente também é prejudicada com o envelhecimento.
Diante desse cenário, Oliva destaca a importância de estimular a hidratação dos idosos, oferecendo líquidos de forma constante e preferencialmente com sabores. Também enfatiza a necessidade de evitar a exposição ao sol, especialmente durante os horários mais quentes do dia, e utilizar roupas leves e adequadas para a temperatura.
O médico ressalta que a urina, em termos de quantidade e cor, pode ser um indicativo da hidratação do indivíduo, sendo importante observar se ela está mais escura, o que pode ser um sinal de desidratação.
Além disso, recentemente o Rio de Janeiro registrou uma sensação térmica recorde de 58,5 graus Celsius, o que acende um alerta especial para a população em geral, e especialmente para os idosos. Com a perspectiva de mais dias de calor extremo, é fundamental que medidas de proteção e cuidado com a saúde dos idosos sejam intensificadas.
Nesse sentido, é importante que a sociedade como um todo se mobilize para garantir que os idosos estejam protegidos durante os dias mais quentes, oferecendo-lhes suporte e atenção necessários para evitar os riscos relacionados ao calor excessivo.
