A incursão militar de Israel ao hospital Al Shifa, na cidade de Gaza, foi considerada “seletiva” pelas forças do país. Dezenas de soldados fizeram vários homens saírem com as mãos para cima e interrogaram várias pessoas, incluindo mulheres e crianças. Tanques que cercavam o complexo há dias entraram e se posicionaram em frente a diferentes serviços, levantando temores pela segurança de milhares de pacientes, funcionários e outros civis presos dentro do complexo.
Na terça-feira, funcionários do hospital relataram que pelo menos “179 corpos” foram enterrados em uma vala comum. O presidente americano conversou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no dia anterior, mas a Casa Branca se recusou a dizer se Biden havia sido avisado da ofensiva. Kirby enfatizou que o governo americano “certamente falou com eles sobre as preocupações com os civis”, reiterando que “não há qualquer expectativa por parte dos Estados Unidos de planejar tudo”.
A Casa Branca também apoiou as declarações israelenses de que militantes do Hamas e do grupo Jihad Islâmica tinham um centro de comando debaixo do hospital Al Shifa. Kirby afirmou que o governo americano “se sente confortável com sua própria avaliação de Inteligência”. A incursão militar israelense em Gaza tem sido alvo de polêmica e críticas, levando em consideração a situação humanitária precária na região.
As tensões entre Israel e o grupo Hamas têm gerado preocupação internacional, no entanto, o governo dos Estados Unidos faz questão de ressaltar que não tem o controle das decisões do Exército israelense. A incursão militar israelense no principal hospital da cidade palestina de Gaza continua a ser um tema de interesse global enquanto a violência entre os dois países persiste.
