A prorrogação da presença da Força Nacional também abrange o reforço da segurança na Baía da Guanabara, em portos, aeroportos e estradas federais, com o objetivo de combater a entrada de armas e drogas no estado. De acordo com Castro, as ações das organizações criminosas já não são mais um problema exclusivo do Rio de Janeiro, mas sim do Brasil como um todo.
“Não são mais organizações criminosas pontuais que estão aqui, estão ali. Não. Hoje são verdadeiras máfias alastradas pelo Brasil inteiro: Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte. A gente está vendo isso se alastrar a cada dia”, disse o governador em outubro, quando o reforço de efetivos do governo federal foi anunciado após a ação criminosa que resultou no incêndio de 35 ônibus e um trem na capital fluminense.
Antes mesmo desse episódio, o governo federal já havia mobilizado 550 agentes federais para atuarem no estado, incluindo 300 da Força Nacional e 250 da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além disso, o setor de inteligência e investigação da Polícia Federal (PF) foi reforçado com policiais civis de diferentes unidades federativas, sob coordenação do Ministério da Justiça.
A assessoria do Ministério da Justiça informou que a prorrogação anunciada por Dino deverá ser publicada no próximo Diário Oficial da União. A medida visa garantir a continuidade das ações de combate ao crime organizado e de reforço da segurança pública no Rio de Janeiro. A presença da Força Nacional continuará sendo avaliada e poderá ser estendida após janeiro de 2024, dependendo do cenário e das necessidades identificadas.
