Greta, de 20 anos, juntamente com outros réus, enfrenta a acusação de perturbação da ordem pública, após o protesto realizado em outubro. A ativista foi detida e liberada sob supervisão judicial, retornando no dia seguinte para participar de um novo protesto com um número ainda maior de pessoas. No dia 18 de outubro, o grupo manifestou sua indignação em relação ao projeto do governo britânico para a reserva de petróleo de Rosebank, no Mar do Norte.
As ações vigorosas do governo em relação à concessão de novas licenças de exploração de petróleo e gás para a busca da independência energética do país tem provocado críticas e protestos por parte de organizações ambientalistas e ativistas, que buscam barrar tais medidas. Além disso, a legislação do governo conservador britânico tem se tornado mais severa para impedir as ações dos defensores do meio ambiente.
A jovem sueca se juntou a esse movimento de contestação, o que a levou a ser detida e agora enfrentar um julgamento de dois dias em Londres, a partir de 1º de fevereiro. Ela foi uma das 26 pessoas presas durante a manifestação, mas, ao lado dos outros quatro réus, se declarou inocente hoje.
A ativista, que chegou ao tribunal ao lado dos outros acusados, foi recebida por militantes do Greenpeace e da Fossil Free London, organizações que convocaram a manifestação. Portando cartazes com a frase “Faça os poluidores pagarem”, os manifestantes expressaram sua indignação em relação à postura das empresas de petróleo e gás.
Diante do tribunal, Greta Thunberg falou apenas para confirmar sua identidade e se declarar inocente, marcando mais um capítulo da sua trajetória como símbolo da luta pela defesa do meio ambiente.